terça-feira, 4 de novembro de 2008

Quero a leve brisa, um doce sonho
Na natureza, a cor. As cigarras cantantes
A agitação perceptível num balançar de folhas,
Num esvoaçar de cabelos,
Num juntar de lábios secos.

Quando pegas em minhas mãos
Olhando com profundos olhos aos meus
Sinto-me numa imensidão várzea.
As notas não passam de um "lá"
A batida segue a do meu coração
Como se não bastasse apenas nós
Num chão, meio ao verde, rumo ao sonho
De uma eterna paixão.

Vozes, gritos, de uma relva falante,
De uma tarde pacata,
De uma órbita desorbitante.
Suspiros e ruídos de carros freiando,
Flores caindo, frutos nunca existentes.
Nada de colheitas nesse lugar, nada.
Um investimento sem cultivo
Nada retorna, nada recíproco.
Mas é incansável, não determina um só laço
Mas encontra-se em quem não teme
Doar-se, renovar-se, encantar-se.
É sentir o que o amor tem pra dar.
Uma névoa, um calor
Nós, numa só sintonia, num só abraço
Beijos à todo vapor.

... fell, stay, make, LOVE!

Um comentário:

violet.drop disse...

Que fofoo!! Da quase pra perceber a felicidade toda de sentir isso tudo.